Já se perguntou de onde vem as listras na pelagem dos gatos malhados? Um novo estudo investigou esse antigo mistério dos felinos.
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A pesquisa, realizada por cientistas afiliados ao HudsonAlpha Institute for Biotechnology do Alabama e à Stanford University School of Medicine, foi publicada na terça-feira (7) na revisa científica Nature Communications.
No estudo, os pesquisadores examinaram 200 litros de embriões, investigando o mistério de como os padrões emergem em um gato em desenvolvimento.
“Achamos que este é realmente o primeiro vislumbre do que as moléculas (envolvidas no desenvolvimento de padrões) podem ser”, disse o Dr. Gregory S. Barsh, um dos autores do relatório, ao The New York Times.
O estudo descobriu que as diferenças na expressão dos genes do embrião determinavam as cores que eles produziriam no pelo mais tarde, durante o crescimento dos folículos capilares. Células de pelo de gato aparentemente idênticas podem adquirir assinaturas genéticas diferentes que mais tarde resultam nos intrincados padrões de pelos do gato. O mesmo pode ser dito para grandes felinos selvagens, como leopardos e tigres.
A nova pesquisa determinou que um gene conhecido como Dickkopf 4 (Dkk4) é vital para o processo. Alguns gatos, como o Abissínio, carregam o que é chamado de padrão marcado, onde em vez de listras, o gato pode parecer semelhante a um gato malhado em algumas áreas, embora tenha marcas menores, semelhantes a manchas. O estudo mostra que isso ocorre quando o gene Dkk4 sofre mutação nesses gatos.